quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

História e Cultura Afro-Brasileira está fora do currículo escolar



História  e Cultura Afro-Brasileira  está fora do currículo escolar

 

 




       Hoje (9/01/2013) artistas e militantes do movimento negro juntamente com os Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí ( Sinte) e Sindicato dos Comerciários de Teresina (Sindcom), estiveram na Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), para reivindicarem o comprimento da lei 10.639, de 9/01/2003.De acordo com está lei se torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. Contudo, a lei está sendo  desrespeitada a mais de 10 anos, as escolas não possuem um currículo destinado a História e Cultura Afro- brasileira, o que ocorre são atividades esporádicas, ressaltando  temas isolados  no decorrer do ano em alguns estabelecimentos de ensino. A cultura afrodescendente deve ser pauta prioritária na escola para que os /as alunos/as conheçam a importância do povo africano  na formação da sociedade brasileira e acima de tudo para que haja debates acerca do racismo.
     De acordo com a última pesquisa do IBGE (2012) sobre o índice de violência no país, crianças e jovens afrodescendentes sofrem mais com agressões, chegando a níveis extremos como a morte. Essa pesquisa comprova que vivemos um racismo em pleno século XXI, que  precisa ser combatido com educação e o primeiro passo é problematizar este tema na escola, para que as crianças respeitem o próximo, valorizando-o como ser humano e não pela cor da pele ou classe social.  
    Desse modo, se a lei existe é para  ser  cumprida e o Estado deve se comprometer, oferecendo  cursos para a formação de professores na área de História e Cultura Afro- Brasileira, além de organizar material didático   adequado a temática, que é outro item determinado pela lei.






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