sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia internacional da mulher



Dia internacional da mulher

 

 Mulheres guerreiras da Índia



       Hoje se comemora o Dia Internacional da Mulher. Um dia muito especial historicamente, embora ainda em pleno século XXI muitas mulheres e homens não compreendam o motivo de terem criado essa data. Bem, antes de explicar o porquê dessa data gostaria de escrever uma pequena citação de Afonso Romano de Sant’Anna que nos leva a reflexão sobre a situação vivida ainda hoje por milhares de mulheres em todo mundo.

      “Há formas suaves  de matar...Aquilo de ir podando pouco e pouco, como fazem os floricultores japoneses e chineses , que descobriram métodos de produzir amendoeiras, paineiras, e outras árvores, outrora imensas e frondosas, mas agora convertidas em pequeninos arbustos de vinte centímetros que usamos como adorno  para deleite das visitas. Este método oriental é sofisticadíssimo. Vai aos poucos podando as raízes e galhos e colocando a árvore em recipientes cada vez menores, até que conseguem a fórmula final. Convertem a árvore-mulher num objeto moral e físico de poucos centímetros. Um bibelô à altura de um Liliput em terra de nós-outros—homens e Gulliver”

       Esta citação nos remete ás várias formas de violência vivida pelas mulheres a milhares de anos, que são o abuso sexual, abuso físico e psicológico. Cada uma dessas listagens de abuso contra a mulher segue uma trajetória de violência contra ela. Os dois primeiros geram  a morte por homicídio e por suicídio, no último. As três formas matam de forma suave como  afirmou Sant’Anna, mas todas destrutivas do ser mulher...

       Foi a partir da década de 70 que a questão da violência contra as mulheres passou a público, porque durante séculos permanecemos enclausuradas e violentadas  em cada uma das formas citadas acima. Nesta época o movimento feminista ganha força e traz a sociedade a reflexão em torno das relações interpessoais, que devem ser permeadas através da igualdade e respeito as diferenças, o movimento trouxe a reflexão em torno da identidade de sexo em uma ótica em que os sujeitos sejam ele homem ou mulher, não tenha que adaptar-se a modelos hierarquizados, e que algumas “qualidades femininas” ou “masculinas” sejam atributos do ser humano em sua globalidade. Que a afetividade, a emoção possam aflorar tanto em homens quanto em mulheres sem constrangimento e não serem desvalorizados. 



      O dia 8 de março foi escolhido por marcar o movimento de operárias da indústria têxtil de Nova Iorque que empreenderam uma marcha pela cidade, em protesto pelos seus baixos salários e reivindicando uma jornada de 12 horas. Elas foram violentamente reprimidas pela polícia, sendo presas e feridas. Em 1908 ocorreu outro movimento  na mesma cidade, onde as mulheres lutaram pelos mesmos direitos e  acrescentaram   ás suas reivindicações a exigência de legislação protetora do trabalho do menor e o direito de voto ás mulheres e  denunciaram a sua exclusão da participação nas decisões públicas enquanto cidadãs.

     A luta nos dias atuais ainda é muito intensa, pois mulheres são agredidas, humilhadas, menosprezadas, assassinadas todos os dias, por agressores cruéis. Essa conduta de violência precisa ser desconstruída, porque homens e mulheres são complementares, possuem os mesmos direitos e deveres e livre arbítrio. A nova  sociedade deve ser pautada em uma educação direcionada na igualdade e respeito às diferenças. Desde a infância meninos homens e meninas mulheres devem ser educados/as para  construírem um mundo livre de qualquer forma de violência  e discriminação.

    Atualmente ações no mundo inteiro se mobilizam para banir a violência contra as mulheres, no dia 4 de março, última segunda-feira, a comissão da ONU  se reuniu para discutir em Nova Iorque estratégias para eliminar a violência contra as mulheres. Com o tema “Eliminação e Prevenção de as Formas de Violência contra as mulheres e meninas “ este  é o quinquagésimo sétimo encontro sobre o status da mulher. A cada ano representantes dos estados  membros, entidades da ONU, ONGS credenciadas no Conselho Econômico Social (ECOSOC) e outros atores se reúnem nesta sessão anual que este ano irá até o dia 15/03/13.

   Acredito que o combate a violência contra as mulheres deve ocorrer no dia a dia, que a reflexão seja a arma de luta de homens e mulheres em prol de uma sociedade baseada na equidade de gênero, que as vozes não se calem  perante as agressões. Agora, colocarei algumas fotos  e textos que revelam a luta de grandes mulheres para vencer a opressão e o egoísmo ,ainda tão presentes em nosso planeta. Você mulher, procure conhecer sua história, ler é uma forma de liberta-se da opressão. Logo abaixo, darei algumas dicas de leitura.


Mulheres que mudaram a  história

 


Bertha Lutz



Celina Guimarães Viana


Alzira Soriano





Deolinda Dautro

Mulheres que lutaram pelo voto feminino no Brasil.



Esperança Garcia (escrava)
Em 1770 escreveu uma carta ao governador 
do Piauí denunciando os maus tratos de que era vítima 
por parte do feitor da fazendo  onde vivia.



Maria Bonita
A mulher quedespertou a sensibilidade
do homem mais valente do sertão.



Artemisia Gentileschi pintora barroco da itáliano
A primeira mulher  a ser conhecida como pintora. Era um artista extremamente talentosa
era muito  independente e viajava por muitos lugares, 
coisa rara para uma mulher naquela época.
Foi estuprada aos 19 de idade por um colega e submetida a um julgameto 
humilhante, em 1ue sofreu tortura para obriga-la a se retratar da acusação.
O estuprador foi absolvido e ela se dedicou a retratar mulheres em violentas cenas 
de vingança contra os homens.



Chiquinha Gonzaga 
A primeira pianista a tocar choro eautora da primeira marcha carnavalesca
(Ô Abre Alas), também aprimeira mulher a reger ua  orquestra no Brasil.



Jovita
A guerreira que lutou na guerra do Paraguai 
 que pouco é lembrada pela história.



Madre Tereza de Caucuta
A maior missionária espiritual e que relembrou ao mundo 
 os  ensinamentos do Cristo.



Joana D´arc
Filha de Jacques  Dárc, Isabelle Rommé lutou na guerra dos cem anos 
ao lado dos Armagnacs contra os Borguinhões e seus aliados Ingleses
foi traída pelo seu  país e queimada viva.



Olympia de gouges
 Escreveu em 1791, um texto intitulado Os direitos da Mulher e da cidadã. Em um dos trechos ela fala: “ A mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos.(...) Esses direitos inalienáveis e naturais são: a liberdade, a propriedade, a segurança e sobretudo a resistência a opressão.
(....) O exercício dos direitos naturais da mulher só encontra seus limites na tirania que o homem exerce sobre ela; essas limitações devem ser reformadas pelas leis da natureza e da razão.” Por  causa desse discurso  e seus ideais políticos Olympe foi guilhotinada em 3 de novembro de 1793.



Maysa
Uma das masiores contoras do nosso país nos,
também foi uma mulher revolucionária para sua época.



Francisca Trindade
A maior personalidade política do nosso Estado,
foi a primeira negra da Câmara Municipal de Teresina, deputada estadual,
e anos mais tarde eleita para uma cadeira na Câmara Federal 
com a maior votação na história do Piauí. 



 

Mulheres "As guerreiras de hoje"


Maria de Lourdes Araújo Veras.
Minha querida avó, uma das grandes guerreiras 
que  lutou contra as  humilhações e as privações da vida.
E é motivo de muita inspiração na nossa família.



Luciana Veras filha de Dona Lourdes
Minha querida tia, um exemplo de força e coragem para lutar contra a opressão
que ainda persiste em sua vida.


Maria do Perpetuo Socorro Araújo Veras, 
Filha de dona Lourdes 
e minha mãe, minha força, minha vida, minha coragem para lutar
contra as injustiças da vida.



Ana Lúcia Veras Machado.
Irmã de Maria do Socorro e Luciana,
A mulher que teve o papel fundamental na minha formaçõa
com cidadão.



Katia Christianne
Nossa prima, mulher corajosa
saiu do Piauí para enfrentar sozinhas as dificuldades 
e construir a sua vida no Rio de Janeiro.


Prima Lucila iramã de Katia
Mãe, esposa e dinâmica que trabalha pela sua independência.


Nati 
A mulher da minha vida.


Nathalia Borges (Nathi) 
Filha de Nati, a revolucionária da casa
e estudante de veterinária UFPI.



Carol Oliveira e sua mãe Rosângela.
Mulheres que fizeram parte da minha história 
na infância, foram minhas vizinhas na 
rua Franklin Veras em Parnaíba.



Samile filha de Rosângela e irmã de Carol Oliveira.
Muitas lembranças das nossas  brincadeiras na infância.



Núbia Canejo.
Professora da UFPI, minha eterna professora 
de evangelização infantil.



Minha amiga Claudia César.
Uma  mulher de  grande talento
e que leva alegria  aos corações através 
da sua arte.


Caludia Simone.
Um ícone da musica piauiense
 um exemplo de genteileza e  carinho.


 Andrea Magalhães
Uma pessoa admirável pelo seu caráter.



Elielma
Carinho é a palavra que representa a sua personalidade.

 
 Anny Costa
um grande amiga e companheira de coral

 
 Consolação
"Gente boa"  e uma grande amiga.






  Eliã, Janaina e Joelma.
As minhas  amigas do curso de 
artes visuais da UFPI.


Lourdes Melo.
Mulher revolucionária que luta pela igualdade
 de direitos entre  homens e mulheres e pelas 
 causas trabalhistas e está  afrente do movimento 
 de mulheres do Piauí.

 
Dilma Rousseff.
A primeira mulher eleita presidenta do Brasil.



Eliz Ferreira.
Uma mulher batalhadora.



Minha amiga Leyce.
A alegria em pessoa, e a nossa companheira de treino
de kong fu aos domingos.



Marinalva  Santana.
MIlitante pela igualdade de direitos GLBT.



Michele Carvalho
Jornalista e um grande amiga nos  tempos do Colégio Cebrapi.

 
 Nayara Gisele
Uma mulher maravilhosa, e de uma 
inteligência incrível.


Nea Oliveira.
Uma das vozes mais brinlhante que eu já  ouvi
cantar, e uma  mulher de personalidade encantadora.


Neila Rocha.
Minha aluna de desenho e 
uma grande amiga.


Niéde Guindon.
mulher gurreira e valente queluta pelas causas ambientais.
" Hoje ninguém se manifesta. Criaram Brasília longe de tudo.
Como alguém vai se manifestar lá?
Brasília nem tem povo. Quem ta lá é funcionário púlblico, 
tem benefício do governo".


Graça Cordeiro.
Está afrente das causas daqueles que são excluídos 
pela sociedade e infectados pelo HIV.


Sara Meneses.
Essa mulher realmente merece uma 
medalha de ouro da vida, sua maior vitória 
foi contra o desestímulo esportivo do nosso Estado.



Fabiana Castro.
Uma grande mulher que enfrentou preconceitos
no Rio de Janeiro, uma capital onde valores 
capitalistas são muito forte.



Simone Njim
Piaiense natural de Parnaíba,
hoje mora na Irlanda. Uma 
pessoa forte e que leva a vida com muita alegria 
mesmo nas horas de dificuldade.


Sonia Alelaf.
Profesoara  da minha mãe (Socorro Veras) 
em Parnaíba Piauí. Mulher que transmite otimismo,
alegria e força por onde passa.


Minha amiga Tâmara.
Essa mulher eu posso tirar o chapéu,
enquanto muitas pessoas ficam pra baixo 
com  simples problemas 
ela levanta a cabeça, e encara o 
a sua doença com a vontade de viver.


Tatiana e Daniela Madeira.
Filhas de Daniel Madeira e Terezinha Madeira,
meninas maravilhosas e é o grande futuro 
transformação da nossa sociedade.


Teresinha Madeira.
Mãe de Daniela e Tatiana 
uma grande guerreira na educação das nossas
crianças do Piauí.


Teresinha Queiroz.
"Não queria ser professora, mas o curso pedagógico era
quase  umdestino para as moças daquela época"
seu amor pelos livros a tornou a grande historiadora do nosso Piauí.

 
Vanize Lemos
Uma homenagem também a essa jornalista
maravilhosa e futura mamãe.


Virginia Noleto
é uma pessoa tão especial que a gente fica sem palavras 
para descrever a sua pessoa.


Zara Reis.
Mulher exemplo de liberdade
e uma pessoa de grande autoestima,
e muito batalhadora.


E não podemos esquecer 
de Iones essa simples mulher
que foi  assassinada pelo machismo 
da nossa sociedade.
 

Um comentário:

  1. Belíssima homenagem!! E eu tiro o chapéu especialmente para a minha amiga Nea Oliveira, para a Tâmara Rafaelle e para a Vanize, ícones de bravura e determinação.

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