segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Big brother Brasil um programa imbecil



Big brother Brasil um programa imbecil 

 Arte de Herbert Veras.




Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de  que você
O mau gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão “fuleiro”
Produzido pela  Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Refiro-me ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, “zé-ninguém”
Um escravo da ilusão.

 Em frente à  televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Num mar de banalidade
Acreditando essa gente
Desprovida e inocente
Nesta inutilidade.

Cuidado, Pedro  Bial
Chega de  esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que tem cara de bundão.

 O seu pai e sua mãe,
Querido  Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

 Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas  inteligentes
Se  enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir nosso brio.

Um país  como o Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a nação.

 Respeite, Pedro  Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério-não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um  mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
 se tornou imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse big brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mau exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É nos  “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(AMANTES DA EDUCAÇÃO)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse big brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
Baixaria e carnaval.
Queremos educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadani
 Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
 E vamos ficar calados
Diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando  ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja  à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal. 


Antônio Carlos de Oliveira Barreto
(Professor poeta e cordelista)





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