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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Projeto tartarugas no Delta
Projeto tartarugas no Delta
O amor pela natureza e a responsabilidade de conservar o
patrimônio natural forma os requisitos essenciais para criação do projeto
tartarugas do Delta. Criada em 2006 pela professora Werlanne Magalhães que se
interessou em fazer um levantamento de dados sobre as tartarugas marinhas no litoral
piauiense após uma conversa informal com técnicos do IBAMA do escritório de
Parnaíba. Depois desse encontro o segundo passo foi a organização do grupo de
estudo com os alunos do curso de biologia da Universidade Estadual do Piauí-UESPI
campus Parnaíba, o qual fazia parte do corpo docente e em seguida fizeram uma
visita formal as instalações do IBAMA e chefia da APA Delta do Parnaíba par
oficializar a formação desse grupo de voluntário interessados em levantar dados
de ocorrências sobre tartarugas marinhas em nossa região.
Em 2010 o projeto tartarugas do Delta foi contemplado no edital da fundação O Boticário, o qual foi possível iniciar ações de educação
ambiental nas escolas e nas comunidades pesqueiras do litoral piauiense. Em
2011 o projeto foi aprovado no edital mais almejado o patrocínio da Petrobrás,
através do programa Petrobrás Ambiental.
O projeto assume o compromisso de realizar ações de
conservação de tartarugas marinhas na região da área de preservação ambiental
do Delta do Parnaíba em particular no litoral do Piauí, através do monitoramento
de praia e ações de educação ambiental.
A equipe é formada por biólogos, estudantes voluntários e
representantes da comunidade, que são pescadores e surfistas. Todos os
envolvidos contribuem com o levantamento de dados sobre as tartarugas marinhas.
Atividades desenvolvidas para conscientização da preservação
ambiental:
Educação ambiental nas escolas incluindo professores, alunos
e comunidade pesqueira
Formação de professores para que aconteça a abrangência do
projeto com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de ações de educação
ambiental local.
Atividades que contemplam a limpeza da praia, promovendo a
reflexão de jovens, crianças e adultos sobre a preservação ambiental
Realização de palestras sobre o turismo pedagógico motivando
os professores a realizar aulas passeio com os alunos sabendo como conduzir a turma
pelo ambiente, além de estarem informado sobre a fauna e aflora da região.
Localização do projeto.
O Projeto Tartarugas do Delta está inserido dentro da Área de
Proteção Ambiental (APA)
Delta do Parnaíba, criada pelo decreto federal s/nem
28/08/1996. A APA está inserida em áreas do municípios de Barroquinha e Chaval,
no Estado do Ceará; Cajueiro da Praia, Luiz Correia, Parnaíba e Ilha Grande no Piauí; Araioses, Água Doce, Tutóia e
Paulino Neves, no Estado do Maranhão.
É considerada uma unidade de conservação costeira federal
que possui uma porção marítima e outra
continental. Entretanto, a área de abrangência deste projeto engloba o litoral
piauiense e a ilha de Poldros, ilha oceânica situada no município de Araioses ,
maranhão.
Fonte: Jornal o Dia.
Entrevista com Marcelo Alelaf vocalista da banda Scud
Entrevista com Marcelo Alelaf vocalista da banda Scud
Faces do Piauí publica
a entrevista com Marcelo Alelaf vocalista da banda Scud. Esta banda é
muito conhecida pelos piauienses, isto é, por aqueles que são amantes do rock
pesado. O rock é um estilo musical repleto de irreverência, crítica social e ideologia.
Os roqueiros, a meu ver, são os rebeldes mais reflexivos do mundo, porque
através da música denunciam e extravasam a hipocrisia que impera na sociedade.
Nesta entrevista Marcelo fala sobre a origem da banda, sobre o novo CD
intitulado Tremembés que será lançado este ano. Em apresentação em 2012 no
Teresina Pop, a banda abriu o evento animando os amantes do rock com músicas já
conhecidas da galera, mais já apresentando aquela que será destaque no novo CD,
The Time Has Come.
No dia 2 de março de 2013, a banda Scud retorna seus
trabalhos em um evento que colocará Parnaíba dentro do circuito mundial do
Rock. É o Grito Rock Parnaíba que vai acontecer
nos dias 01 e 02 de março no Igaraçu Rios, no
Porto das Barcas. A reunião entre os representantes de bandas locais e o
Scud já se reuniram com os organizadores do evento para definirem os papeis de
cada banda, horários objetivos do festival, a logística que será necessária, a
importância do evento para acidade de
Parnaíba e para ao estado.
O Grito Rock é o modelo que
conectará este ano trezentas cidades em 30 países, sendo o maior
festival independente conectado do mundo e que chega a Parnaíba este ano através
do coletivo Porto Salgado.
Agora veja a entrevista de Marcelo e a divulgação do evento
logo em seguida.
Faces do Piauí - Marcelo me conte a história da banda SCUD, destacando a origem
do nome, primeiros integrantes e se permanecem os mesmos até hoje?
Marcelo Alelaf - O SCUD começou seus trabalhos no ano de
1990 coincidindo com a Primeira Guerra no Golfo o que pode ter influenciado no
nome da banda, pois SCUD foi o nome dado também ao míssil de longo alcance
desenvolvido pela antiga União Soviética. E fazendo uma pesquisa em livros de
guerra achamos uma relação entre SCUD e o significado de “Nuvens Levadas Pelo
Vento”, e achamos bem sugestivo o nome e decidimos usar SCUD, mas antes,
fizemos algumas apresentações com o nome de Crisfaith, Bean With Rice. Da
formação original infelizmente só restou eu, digo infelizmente porque todos que
passaram pelo SCUD são amigos até hoje e por circunstância da vida tiveram que
trilhar outros caminhos em algum momento de suas vidas. Na primeira formação do
SCUD tivemos Thyrso Neto na guitarra/vocal e Maurício Barros na bateria, ambos
oriundos da banda Avalon e eu na época no baixo/vocal, onde posso até dizer que
eles me iniciaram no mundo de como fazer música pesada. Nessa fase lançamos a
demo-tape Lampião. Em 1993 lançamos o compacto em vinil Shout com Maurício
Barros na bateria, Fawster Teles no baixo, Joe Ferry na guitarra e eu nos
vocais e guitarra. Ficamos em stand by de 1994 a 2000, quando lançamos um
cd-demo e em 2006 lançamos nosso primeiro álbum oficial “Clouds Taken By The
Wind” com Fábio Nasc, na bateria e Klécius Oliveira, no baixo. Em 2010 lançamos
o Ep “Unnofficial #19” com o retorno de Fawster Teles no baixo. E agora, nossa
formação é com o Leandro Magu, no baixo e Fábio Nasc, na bateria e o único da
formação inicial do SCUD, Marcelo Alelaf na guitarra e vocal.
FP - Quais os grupos musicais influenciaram para o estilo
musical tocado pela banda?
MA – Cada integrante do SCUD traz sua colaboração musical
das bandas que gostam e dos estilos que curtem. E é nessa mistura de ideias
musicais que nasce o som do SCUD e seu estilo de fazer rock pesado. Vejo também
que as bandas de rock nos influenciam não só na música, mas em viver essa magia
que é tocar rock.
FP - Quais os locais
que vocês já se apresentaram e qual apresentação foi mais marcante?
MA – Não há uma apresentação marcante em especial, vejo que
todas tiveram sua importância na trajetória do SCUD. Sobre os locais, tocamos
em várias cidades do Piauí, além de duas turnês pelo Brasil onde percorremos
mais de oito Estados do Brasil. Cada show é uma história e faz com que
aprendamos mais com cada um deles e melhoremos sempre mais para o próximo.
FP - Quantos cds já
gravaram?
MA – Oficialmente lançamos o Cd “Clouds Taken By The Wind”
em 2006, mas podemos agradecer a oportunidade de vivenciarmos as diversas fases
das mídias de áudio até hoje, tais como a fita cassete, na demo-tape “Lampião”
em 1991, o vinil no compacto “Shout” em 1993 e agora os Cds e Mp3s. No momento
estamos preparando o novo trabalho intitulado “Tremembés”.
FP - Quantos shows fazem por mês?
MA – Isso é bem relativo quando se trata do SCUD, tentamos
trabalhar com objetivos planejados, como lançar um trabalho e sair em turnê
para divulgá-lo, pelo menos é assim que tentamos fazer. Mas isso não impede de
fazermos apresentações em eventos, festivais, batizados e até velórios (risos)
que somos convidados. Podemos afirmar que temos períodos bastante intensos de
shows intercalados com momentos de produção musical e ensaios.
FP - Há quantos anos vocês estão atuando no mercado musical?
MA – O SCUD começou seus trabalhos em 1990, e passamos um
período entre 1994 a 2000 parados. Tivemos várias mudanças que talvez a melhor
pergunta fosse: “quantos anos estamos sobrevivendo ao ‘famigerado’ mercado
musical?” (risos).
FP - Quem compõe as músicas do grupo?
MA – Na maioria das vezes levo algumas bases feitas e as
coloco para a turma desenvolver em cima, outras vezes fazemos músicas juntos
durante os ensaios. As letras sempre foram os problemas da banda, nada que
escrevo acho interessante (risos), parece quando você grava sua voz e vai
escutar depois, sempre se pergunta: “Essa voz horrível é a minha?” (risos).
Ainda bem que agora, nosso novo baixista, Leandro Magu, também está
contribuindo nessa área da produção.
FP - Qual música foi destaque para o sucesso da banda?
MA – Sucesso?!?! (risos). Ainda estamos longe desse sucesso,
ou quem sabe, bem pertinho, vai saber! (risos). Mas tivemos algumas músicas que
colocaram o SCUD em evidência na década de noventa, tais como Bean With Rice,
Lampião, a balada Shout que tocou em diversas rádios da capital Teresina em sua
programação normal, mas recentemente podemos citar Face To Face, Silence,
Neither Priest Nor Demon, entre outras. Trabalhamos muito em nossas músicas, é
claro, não poderia ser diferente, somos uma banda de música (risos), mas também
trabalhamos sério com a banda em melhorar os shows, equipamentos, mershandise,
divulgação e etc. E isso, com um tempo é sempre reconhecido e notado por todos.
Espero eu! (risos)
FP - Quais os planos da banda para 2013?
MA – Acho que não há prioridade maior para 2013 do que
lançarmos “Tremembés”, o nosso segundo cd oficial que está praticamente
definido, falta apenas detalhes finais para podermos entrar no estúdio e
partimos para os próximos passos da produção. Estamos ansiosos para este
lançamento e ver a reação do público frente ao Tremembés. Se essa reação será
boa ou ruim, aí não podemos adiantar nada (risos).
Mais informações sobre o evento em http://scudband.com/
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