Meus 80 anos
Oh! Que alegria eu sinto
No declinar da existência
Tão longe da minha
infância
Que os anos não trazem mais
Com irmão e primos a brincar
Sob frondosas mangueiras
Eram boas as brincadeiras
De bola, e no circo a cantar.
Como feliz eu me sinto
Na vesperal da existência
Ao lado do companheiro
Recordando a nossa vivência
Revivendo a nossa infância
Que o tempo levou ligeiro
Como o vento o nevoeiro
E os anos não trazem mais.
Foram tão belos os dias
Vendo crescer os rebentos
Foram tão lindos os momentos
Numa harmonia sem par
Cresceram em sabedoria
Também o corpo e a alma
De glória isto é uma palma
Que o tempo consagraria.
Paródia de Meus oito anos de Casimiro de Abreu.
Autora: Magnólia Furtado Baptista
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