sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dia de finados



Dia de finados 

         O dia de finados é uma data que foi construída desde o séc. II, quando alguns cristãos rezavam pelos falecidos e visitavam os túmulos dos mártires. A igreja católica no séc. V dedicava um dia de orações por aqueles mortos que ninguém rezava e dos quais  ninguém lembrava.
        No ano de 998, há mais de 1000 anos , o abade Beneditino em Cluny, na França instituiu em todos os mosteiros da ordem naquele país a comemoração aos mortos. Somente no séc. XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de Novembro, porque 1 de Novembro é comemorado o dia de todos os santos.
A doutrina católica se embasa em algumas passagens bíblicas para justificar sua posição diante do culto aos mortos. As passagens, (São Tobias 12, 12; jó 1, 18-20; Mateus 12, 32 e II Macabeus 12, 13-48) se apoia em uma prática a quase dois mil anos. 






Visão evangélica 



      
           Já os protestantes não aceitam as conjunturas propostas pela igreja católica ao dia de finados. Estes afirmam que não há uma fundamentação bíblica a este culto. A referência segundo a doutrina protestante estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes não reconhecem a canonicidade desde livro e por isso não cultuam esse dia.


Segundo a doutrina espírita
          
        Para a visão espirita a morte é apenas uma passagem do plano material para o espiritual. Como diz o espirito Emmanuel “A morte é a vida em uma nova edição”, ou seja, saímos deste mundo para retornar as nossas origens. A vida neste planeta é uma missão para cada espirito que vem com a responsabilidade de evoluir, tanto em cultura como moral.




          Na doutrina espirita a reencarnação é a oportunidade que os espíritos têm de reparar os erros transformando-se pela moral. Segundo o livro dos espíritos: ”a reencarnação é a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir; um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta ao arrependimento. A razão diz que seria injusto privar para sempre a felicidade eterna cujo melhoramento não dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os espíritos também tendem à perfeição, e Deus lhe proporciona os meios de consegui-la com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova” (pergunta 171, página 111).





           Uns escolhem o caminho do bem e a evolução ocorre mais rápido e se aproximam mais de Deus. Outros escolhem caminhos tortuosos e se afastam do criador, contudo Deus dá a todos(as) as mesmas oportunidades de evolução e não desiste de nenhum(a),  porque sabe que em tempo próximo ou tardio todos estarão ao seu lado.




Culto às Almas dos Antepassados

         Em qualquer lugar e a qualquer momento, vivemos protegidos pelos nossos ancestrais. Eles desejam nossa felicidade e nos protegem. Como abertura de um caminho para agradecermos esse trabalho e torna-los felizes, existe, na Igreja Messiânica Mundial, o Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais. 


         No Mundo Espiritual, os ancestrais fazem aprimoramento para poderem elevar-se e servir à Obra de Deus. Entretanto, pelas nossas sinceras orações em sufrágio de seus espíritos e pela soma de nossos méritos, eles recebem Luz e elevam-se a níveis cada vez mais altos. 




             Assim como se forma uma sociedade feliz com o aumento de lares em que pais e filhos têm diálogo e se ajudam mutuamente, podemos trilhar o verdadeiro caminho da felicidade oferecendo amor e gratidão aos nossos ancestrais e também às pessoas falecidas com as quais tínhamos afinidade.
Por conseguinte, devemos realizar o Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais com todo amor e da mais solene forma possível. Com isso, os espíritos se alegrarão e, ao mesmo tempo, nos concederão ainda mais forças.




         No Dia de Finados, a Luz atribuída por Deus é muito intensa, correspondendo à atitude do grande número de fiéis que, unindo seus sentimentos, reúnem-se e oferecem a sinceridade do sufrágio. Sendo assim, este culto é uma grande oportunidade de salvação para eles.

No Brasil, o Culto às Almas dos Antepassados é realizado no dia 2 de novembro.

Fonte: www. Messiaica.org. br 


Festa para os mortos

             No México o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena. Os mexicanos comemoram o dia de finados no dia 2 de novembro, tendo início no dia 31 de outubro e coincidindo com as tradições católicas dos dias dos fiéis defuntos e de todos os santos.
              As celebrações no México são anteriores a chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. As festividades destes povos aos seus ancestrais datam de aproximadamente três mil anos.


                  Os astecas comemoravam o dia dos mortos no nono mês do calendário asteca por volta do inicio de agosto, sendo comemorado durante todo mês. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacihuatl conhecida como a deusa da morte atualmente relacionada à La Catarina, personagem de José Guadalupe Posada e esposa de Mictlantecuhli, senhor do reino dos mortos. Estas festividades eram dedicados as crianças e aos parentes falecidos.
                No México a festa em comemoração aos mortos é muito animada, pois eles acreditam que os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festas música e os doces preferidos dos parentes mortos, no entanto nesta festa as crianças adoram os docinhos de caveirinhas de açúcar.




Rituais indígenas 


            Para os indígenas o culto aos mortos era bem rudimentar, mas diferente para cada tribo. Algumas tribos incineravam seus mortos, e outros os devoravam, pois acreditavam que assim se absorvia as qualidades do seu ente querido. Na maioria das tribos como não havia cemitérios, enclausuravam seus mortos na posição de fetos em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tantos nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de tambaquis. Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia.
            Em algumas tribos, o mais comum dos mortais era lamentado apenas por suas famílias, enquanto os guerreiros, conforme sua fama, era pranteado por toda a tribo, principalmente se este era um guerreiro muito notável.














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