segunda-feira, 11 de março de 2013

Agressores de mulheres vão usar tornozeleira eletrônica em Minas



Agressores de mulheres vão usar tornozeleira  eletrônica em Minas




     Uma notícia excelente foi divulgada esta semana no jornal Nacional, agressores de mulheres serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas, a medida é válida para quem cumpre prisão preventiva decretada e para àqueles que cumprem a pena em regime aberto. Este sistema está sendo implantado em Minas Gerais e o procedimento é o seguinte, a tornozeleira envia um sinal de rádio por satélite e também pode ser rastreada pelas antenas de telefonia celular. Já a vítima vai receber um aparelho de radiofrequência e todos os passos dela também serão monitorados pela polícia.

    O aparelho de rádio cria uma barreira virtual de proteção em volta da vítima. Se o agressor se aproximar dela, desrespeitando limites estipulados pela justiça, a polícia fica sabendo imediatamente.
Na cidade de Vitória, no Espírito Santo, outro projeto se destaca Cem mulheres em situação de risco de violência vão carregar uma espécie de rádio e serão rastreadas 24 horas por dia pela Guarda Municipal.

  “Apertando o botão, abre um microfone, e tudo que está naquele ambiente é captado e gravado para ser usado posteriormente como prova judicial”, explica Marcelo Nolasco, secretário de Cidadania e Direito de Vitória. Para o sociólogo Luiz Flávio Sapori, é preciso garantir que a resposta seja imediata.

  “Para isso funcionar, a polícia tem que ser acionada rapidamente e tem que chegar e abordar o homem também rapidamente”, ressalta o sociólogo. 




Palavras que marcaram O Dia Internacional da Mulher



 




   “Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda insistem em agredir suas mulheres”, disse.

     A cada hora, dez mulheres denunciam agressões pelo Ligue 180 Mulher não tem que ganhar parabéns, mas respeito, diz ministra “Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, esteja onde estiverem”, declarou a presidente.

    “Nenhum país moderno pode desperdiçar a energia e o talento das mulheres, sob o risco de deformar o seu presente e comprometer o seu futuro”, afirmou. “Nenhum país moderno pode desperdiçar a energia e o talento das mulheres, sob o risco de deformar o seu presente e comprometer o seu futuro”, afirmou.



Nas ruas, militantes pedem que pastor deixe comissão  de direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados




     Manifestantes protestaram ontem contra a eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em São Paulo, o movimento foi liderado por representantes de movimentos LGBT e militantes políticos do PSOL. Segundo os organizadores, a passeata reuniu 10 mil pessoas. A Polícia Militar fez uma estimativa de 800 a 1.000 presentes.



     Feliciano assumiu o comando da comissão na quinta-feira, após uma sessão fechada na qual manifestantes foram impedidos de participar. Ele é evangélico e já deu declarações consideradas racistas e homofóbicas.




     Os militantes pedem a saída imediata do pastor do cargo e já planejam um grande encontro em Brasília para pressionar a Câmara. "Um ser humano como esse, racista e homofóbico, não tem direito de presidir a comissão. Só vamos parar quando ele for retirado de lá", disse Bill Santos, um dos organizadores do protesto.
 
    O ato também teve a participação de integrantes do movimento Fora Renan, que pede a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).




    Os militantes se concentraram no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação no início da tarde, passaram pela Praça Roosevelt e pela Rua Augusta e voltaram para a Paulista, onde bloquearam uma das pistas por cerca de 15 minutos.



     Redes sociais. Ontem houve protestos contra o pastor em outras 15 cidades do País - a convocação dos manifestantes foi feita pelas redes sociais. Também há petições na internet contra a escolha do pastor e a favor de Feliciano. Os contrários reuniam, até ontem, 180 mil assinaturas virtuais e os defensores do pastor, 150 mil assinaturas.
No Rio, cerca de 400 pessoas participaram do protesto contra a eleição de Feliciano, na Cinelândia. "Sou evangélica e não me sinto representada pelo Feliciano nem pelo Silas Malafaia nem por muitos outros desses pastores midiáticos", disse a produtora cultural Beatriz Pimentel.








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