Agressores de mulheres vão usar tornozeleira eletrônica em Minas
Uma notícia excelente foi divulgada esta semana no jornal Nacional, agressores de mulheres serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas, a medida é válida para quem cumpre prisão preventiva decretada e para àqueles que cumprem a pena em regime aberto. Este sistema está sendo implantado em Minas Gerais e o procedimento é o seguinte, a tornozeleira envia um sinal de rádio por satélite e também pode ser rastreada pelas antenas de telefonia celular. Já a vítima vai receber um aparelho de radiofrequência e todos os passos dela também serão monitorados pela polícia.
O aparelho de rádio cria uma barreira virtual de proteção em volta da vítima. Se o agressor se aproximar dela, desrespeitando limites estipulados pela justiça, a polícia fica sabendo imediatamente.
Na cidade de Vitória, no Espírito Santo, outro projeto se destaca Cem mulheres em situação de risco de violência vão carregar uma espécie de rádio e serão rastreadas 24 horas por dia pela Guarda Municipal.
“Apertando o botão, abre um microfone, e tudo que está naquele ambiente é captado e gravado para ser usado posteriormente como prova judicial”, explica Marcelo Nolasco, secretário de Cidadania e Direito de Vitória. Para o sociólogo Luiz Flávio Sapori, é preciso garantir que a resposta seja imediata.
“Para isso funcionar, a polícia tem que ser acionada rapidamente e tem que chegar e abordar o homem também rapidamente”, ressalta o sociólogo.
Palavras que marcaram O Dia Internacional da Mulher
“Faço um especial apelo e um alerta àqueles homens que, a despeito de tudo, ainda insistem em agredir suas mulheres”, disse.
A cada hora, dez mulheres denunciam agressões pelo Ligue 180 Mulher não tem que ganhar parabéns, mas respeito, diz ministra “Se é por falta de amor e compaixão que vocês agem assim, peço que pensem no amor, no sacrifício e na dedicação que receberam de suas queridas mães. Mas se vocês agem assim por falta de respeito ou por falta de temor, não esqueçam jamais que a maior autoridade deste país é uma mulher, uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, esteja onde estiverem”, declarou a presidente.
“Nenhum país moderno pode desperdiçar a energia e o talento das mulheres, sob o risco de deformar o seu presente e comprometer o seu futuro”, afirmou. “Nenhum país moderno pode desperdiçar a energia e o talento das mulheres, sob o risco de deformar o seu presente e comprometer o seu futuro”, afirmou.
Nas ruas, militantes pedem que pastor deixe
comissão de direitos Humanos e Minorias
da Câmara dos Deputados
Manifestantes protestaram ontem contra a eleição do
pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência a Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em São Paulo, o movimento foi
liderado por representantes de movimentos LGBT e militantes políticos do PSOL.
Segundo os organizadores, a passeata reuniu 10 mil pessoas. A Polícia Militar
fez uma estimativa de 800 a 1.000 presentes.
Feliciano assumiu o comando da comissão na quinta-feira, após uma sessão
fechada na qual manifestantes foram impedidos de participar. Ele é evangélico e
já deu declarações consideradas racistas e homofóbicas.
Os militantes pedem a saída imediata do pastor do cargo e já planejam um
grande encontro em Brasília para pressionar a Câmara. "Um ser humano como
esse, racista e homofóbico, não tem direito de presidir a comissão. Só vamos
parar quando ele for retirado de lá", disse Bill Santos, um dos
organizadores do protesto.
O ato também teve a participação de integrantes do movimento Fora Renan, que
pede a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os militantes se concentraram no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da
Consolação no início da tarde, passaram pela Praça Roosevelt e pela Rua Augusta
e voltaram para a Paulista, onde bloquearam uma das pistas por cerca de 15
minutos.
Redes sociais. Ontem houve protestos contra o pastor em outras 15 cidades do
País - a convocação dos manifestantes foi feita pelas redes sociais. Também há
petições na internet contra a escolha do pastor e a favor de Feliciano. Os
contrários reuniam, até ontem, 180 mil assinaturas virtuais e os defensores do
pastor, 150 mil assinaturas.
No Rio, cerca de 400 pessoas participaram do protesto contra a eleição de
Feliciano, na Cinelândia. "Sou evangélica e não me sinto representada pelo
Feliciano nem pelo Silas Malafaia nem por muitos outros desses pastores
midiáticos", disse a produtora cultural Beatriz Pimentel.
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