Educação ambiental

Educação ambiental 

       A educação ambiental é um tema que precisa ser debatido constantemente com crianças e adultos  penso que seja necessário uma internalização individual por parte de cada sujeito para que o coletivo seja efetivado. Ao  andar pelas ruas da cidade aqui e acolá, se vê grande quantidade de lixo. Diante desse problema indago-me  por que será que há lixo nas ruas da cidade? Bem, a resposta parece clara, alguém jogou. E por quê? Alguém, poderá dizer é culpa da administração pública, que não coloca lixeiras na cidade e descuida da limpeza diária. Também, concordo visto que quase não se vê lixeiras na cidade. Contudo, boa parte desse lixo poderia ser diminuído  se cada um de nós fizéssemos a nossa boa ação de não jogar nas ruas da cidade garrafas, copos plásticos e restos de alimentos entre outros

      Lendo  a reportagem do jornal O Dia  a manchete intitulada: Lagoas do Norte, “paredões de som e sujeira incomodam moradores da região e afastam visitantes “. A notícia dá ênfase  ao descaso do poder público com relação  a organização  do trânsito, segurança, poluição, iluminação e programação cultural. A poluição está presente nas águas , no solo e o maior desrespeito  acontece aos finais de semana quando ocorre a poluição sonora, causada por aqueles que acham que todos são obrigados a  ouvir o estilo musical que gostam e acabam perturbando o sossego daqueles que precisam descansar depois de um dia exaustivo.

     Em minha  opinião os moradores desse espaço turístico devem se unir e buscar solucionar este problema. O primeiro passo, é  conscientizar os moradores do entorno com relação ao lixo jogado nas lagoas e no solo. Se há lixo é porque alguém jogou os moradores ou transeuntes.  Então, é neste momento que a ação cidadã precisa se efetivar com campanhas para conscientizar  a população sobre a importância de se manter esse ambiente limpo. De acordo com o  ditado popular a união faz a força, partindo dessa premissa o segundo passo é o  povo   reivindicar seus direitos as autoridades competentes é nesta hora que o voto é nossa arma de luta, para que as promessas de campanha eleitoral se efetivem. Não podemos esquecer que votar é só a primeira  ação do(a) cidadão(ã) porém, ela se encarna nas manifestações  revolucionárias na luta pelos direitos da população.   

    O tema lagoas do Norte foi instrumento de disputa durante a campanha eleitoral de 2012, agora é o momento de buscar a valorização desse espaço que é da cidade de Teresina, pedir ações que viabilizem a organização do trânsito,  evitar a  poluição através de campanhas de conscientização da coleta seletiva do lixo, segurança, cultura  e fiscalização. Eu como  cidadã de Teresina tenho um sonho muito simples, gostaria que minha cidade tivesse uma coleta seletiva do lixo. Sempre tenho o cuidado de organizar o lixo separando-o, mas a coleta não acontece da forma que eu gostaria. Mas, tenho procurado fazer algo pelo meio ambiente, as minhas garrafas plásticas, papelão, vidros e latas de alumínio, levo-os para reciclar no espaço reservado no Supermercado Extra. Quando  descobrir que lá tinha esse espaço fiquei muito feliz, pois sempre sonhei fazendo essa ação. Outro desejo é que nossa cidade tivesse uma fábrica de reciclagem, seria muito útil visto que traria emprego, qualidade de vida e um retorno financeiro para nosso Estado. É importante que a população aprenda as três palavras que transformam o meio ambiente que é reciclar, reduzir e reaproveitar. 

    No espaço educação  vamos publicar um texto que ensina como  reutilizar materiais que poderiam ir para o lixo.    

 

Instrumentos feitos com material reutilizável

 

      É muito importante que as crianças percebam  que se pode reutilizar o que pareça imprestável ou utilizar de outro modo o que parecia ter um só uso específico. A reutilização de materiais para a construção de instrumentos leva as crianças a ter como boa e possível e reinterpretação do uso de recursos de toda ordem. É o fundamental da criatividade para a inovação, tão apreciada na vida contemporânea. A maioria dos instrumentos que se sugere abaixo poderá ser feita em sala de aula. Como se trata de uma atividade que estimula a criação e a inovação das crianças, é importante ouvi-las, aceitar sugestões trazidas por elas e provocar experimentações ao se fazerem os instrumentos.  

     A criatividade é um processo que nasce da necessidade  e da premência. Assim, do ponto de vista prático, a construção de instrumentos a partir da reutilização de materiais será sempre útil, pois dará a cada criança a oportunidade de ter um instrumento para tocar.

     As sugestões abaixo servem para que todos possam ter o  seu meio de expressão. Embora sejam simples e de baixo custo, podem ter boa sonoridade e ótima apresentação se forem feitos com carinho e cuidado

Agogô: prender dois copos plásticos duros, um maior e outro menor, pelo fundo, a um sarrafo de madeira ou a uma placa de plástico. Tocar usando um lápis para servir de baqueta. O lápis pode produzir uma sonoridade diferente colocando-se uma borracha na sua ponta.

Clavas: cortar e lixar cabos de vassoura de madeira com 20 cm de comprimento. Usar madeiras variadas e assim pesquisar os sons, que serão bem diferentes, proporcionando ás crianças a experiência de aprimorar a acuidade auditiva.

Cuíca: furar com um pirógrafo o fundo de um copo  plástico. Nele prender um barbante grosso envolvido em vela derretida. Ao ser puxando o barbante produz o  som.

Maraca: em uma garrafa plástica pequena (de cerca de 200 mi) de formato arredondado, colocar um punhado de arroz ou miçangas e encaixar na sua boca um tubo plástico de pastilhas de chocolate MM. A decoração pode ser feita na própria sala de aula, com tiras de durex colorido. Outras opções são usar tintas variadas ou outros materiais disponíveis na aula de artes.