História e Cultura Afro-Brasileira está fora do currículo escolar
Hoje (9/01/2013) artistas e militantes do movimento negro
juntamente com os Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm),
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí ( Sinte) e
Sindicato dos Comerciários de Teresina (Sindcom), estiveram na Secretaria de Estado
de Educação (SEDUC), para reivindicarem o comprimento da lei 10.639, de 9/01/2003.De
acordo com está lei se torna obrigatório o ensino da História e Cultura
Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares. Contudo, a lei está sendo desrespeitada
a mais de 10 anos, as escolas não possuem um currículo destinado a História e
Cultura Afro- brasileira, o que ocorre são atividades esporádicas, ressaltando temas isolados no decorrer do ano em alguns estabelecimentos
de ensino. A cultura afrodescendente deve ser pauta prioritária na escola para
que os /as alunos/as conheçam a importância do povo africano na formação da sociedade brasileira e acima de
tudo para que haja debates acerca do racismo.
De acordo com a última pesquisa do IBGE (2012) sobre o índice
de violência no país, crianças e jovens afrodescendentes sofrem mais com
agressões, chegando a níveis extremos como a morte. Essa pesquisa comprova que
vivemos um racismo em pleno século XXI, que precisa ser combatido com educação e o
primeiro passo é problematizar este tema na escola, para que as crianças
respeitem o próximo, valorizando-o como ser humano e não pela cor da pele ou
classe social.
Desse modo, se a lei existe é para ser cumprida e o Estado deve se comprometer,
oferecendo cursos para a formação de
professores na área de História e Cultura Afro- Brasileira, além de organizar
material didático adequado a temática, que é outro item
determinado pela lei.
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