Dane - se a História formal contada em linha horizontal começo , meio , e às vezes , final ... Danem - se os grandes nomes os grandes homens , os grandes fatos , os grandes atos ... Danem - se os atos heróicos da História os trouxas usados como heróis os falsos heróis os heróis dos heróis ... Viva , sim as guerras sem trincheiras as lutas sem armas as batalhas interiores os heróis sem glória ... Herói mesmo , é aquele de própria causa de foro íntimo , particular que enfrenta sua sorte seguindo seu norte rindo da morte Herói que vence ... o medo , a dor o horror , o pavor o frio , o sombrio Enfrenta o limite do corpo zomba da parte que falta proclamando em voz alta QUE BOM QUE VENCI !!! Com História informal contada apenas por testemunho daquele que viu e provou viveu e chorou com o herói sua dor ... Uma heroína não precisa de medalha Não precisa de nome imemorial precisa apenas da luta diária que faz dela, simplesmente ela DANIELA .... *danielmadeira
O VIOLÃO
É como escrever letras em sonhos cravar sonhos em vida guardar memórias de tantos anos carnavais e muitos quintais
Andar por rua e beco pensado amar a donzela na janela do sobrado escrever a vida de luta , a luta vivida a alma que aflora à pele empalidecida
É mesa de bar , é cama no lar calçada de fora , tempo de outrora saudade na alma , mão e sua palma
Alma , coração , papel , ilusão um sim , outro não , cidade , sertão braço , corda , regra , VIOLÃO ...
*danielmadeira
MAESTRO
Chegou ... Como chega a paz a verdade das coisas lançando-se em desafio reescrevendo uma História de esperança trazendo música e beleza ao mundo da criança
Em silêncio ... Como os sábios homens Que transmitem no olhar O desejo de sonhar De voar em altos céus
Um homem e sua sina .... que ampara e que ensina que acolhe para si o limite do corpo que já é ferido
Prova de amor .... que se oferece com fervor abraçando a dor daquela que viveu o próprio horror
A lágrima ... Que escorre dos olhos Que acusa o sentimento A ansiedade de resgatar Aquela que um dia se julgou esquecida
Maestro soberano ... Sem receio do engano De acolher o menor Nada mais querendo ser Que um belo coração humano ...
*danielmadeira
SANGUE
Me torno em suor coalhado Sentindo a mais pura prisão Pisando em barro molhado Vivendo com a triste noção
Se a morte me lança a foice Me esgueiro de sua navalha Temendo tamanho açoite mas vivo sem jogar a toalha
Meu pulso vive a chamar Minha mente fechada pra vida Meus olhos brilham ao luar Buscando achar a ferida
Me prendo no limite dos passos E ando sem pressa e com calma Sereno , buscando espaços Meu sangue , amigo da alma ....
*danielmadeira
LUSCO-FUSCO
Sinto que o mundo está sumido ausente da própria verdade semitonando em sua própria história pecando sobre toda sua face
Sinto que o homem morreu consumido por sua empáfia desumanizado por seus extremos sepultado por sua própria desgraça
Momento onde a luz natural se vai e o crepúsculo abraça a todos trazendo as sombras da incerteza no escuro que abarca a esfera da vida
São vazios que se completam na fatalidade sombria dos egos inflados que devastam a consciência que restou naqueles que ainda respiram com dificuldade
Lusco-fusco que não me faz ver além de um mínimo possível trazendo-me a sensação do fracasso de todos que um dia ousaram dizer " somos superiores nesta terra " .....
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